"Jota", como era conhecido, foi fundador
da Associação Granjense de Proteção ao Meio Ambiente (AMA). Ele foi morto
a tiros por um homem encapuzado dentro do salão de beleza do qual era
proprietário na Avenida H, no Bairro Conjunto Ceará, em Fortaleza.
Segundo testemunhas, Inácio estava cortando o
cabelo de um cliente quando um suspeito invadiu o local, mandou o homem se
retirar e atirou contra o cabeleireiro. O suspeito fugiu do local em um veículo
que dava apoio ao criminoso.
"Jota" era conhecido por seu ativismo ambiental e político em Granja. Sempre lutou, entre outras coisas, pela sobrevivência do Rio Coreaú.
Suas ações, por meio de questionamentos no
Ministério Público, vídeos e fotos sobre os descasos contra o meio ambiente e
recursos públicos de Granja, incomodavam bastante o "dono da cidade".
Jota era uma das poucas vozes a se levantar contra a ditadura Granjense e disse
várias vezes que era perseguido por isso. Ele também é lembrado pelas inúmeras
ações em prol das famílias carentes de Granja, através de campanhas de
solidariedade, principalmente nas enchentes anuais.
Mesmo diante do "marcante" 1 ano de sua
morte, nenhuma autoridade veio a público falar sobre o caso. A pergunta
continua: Quem matou "Jota"?
Por Tadeu Nogueira