Nela, Arruda deverá se explicar acerca da denúncia de suposto ato de improbidade praticado à época em que foi prefeito de Granja.
De acordo com a denúncia, Romeu Arruda sancionou, em novembro de 2016, prestes a deixar o cargo de prefeito, uma lei que alterou de R$ 7 mil para R$ 15 mil o salário de Procurador-Geral do Município, sendo que, logo depois, em janeiro de 2017, ele próprio foi nomeado para esse cargo pela prefeita Amanda Arruda, sua sobrinha e sucessora.
O salário passou a ser, segundo a denúncia, "um dos maiores para o cargo em todo o Estado do Ceará, isso em município que tem um dos piores índices de desenvolvimento econômico e social do país". Além do mais, pela lei, ele não poderia ter reajustado tal remuneração em um ano eleitoral.
Conforme os denunciantes, houve o abuso do aumento concedido e o intuito imoral e ilegal de Romeu se autobeneficiar com a situação, configurando assim o ato de improbidade administrativa. A denúncia é assinada pela ex-vereadora Paloma Aguiar e por Deoclecio Sobrinho, vereador falecido em setembro deste ano.
Por Tadeu Nogueira