Um trabalho, que iniciou por meio de levantamentos realizados pela Coordenadoria de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará, resultou nas apreensões de 1.037 quilos de cocaína, na cidade de Chaval.
A ação ocorreu nessa quarta-feira (8) e contou com as participações da Polícia Militar do Ceará (PMCE), da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da SSPDS e da Polícia Federal.
As investigações iniciaram após os indícios de pessoas em atitude suspeita, que possivelmente utilizavam embarcações para transportar entorpecentes. A partir de levantamentos de inteligência, as equipes policiais se deslocaram até uma fazenda situada em Chaval, onde os suspeitos de participação na atividade ilícita foram encontrados.
“Trabalhamos intensamente em busca de dados que nos levassem a identificar e localizar um grupo criminoso instalado em Chaval. Ao longo dos trabalhos identificamos que estava chegando uma carga significativa e passamos a monitorar esse grupo”, revelou o coordenador de Inteligência da Secretaria da Segurança, Nelson Pimentel.
Com o envolvimento do Policiamento com Cães da Polícia Militar do Ceará (PMCE), a droga foi encontrada nas dependências da propriedade. Ao todo, 1.037 quilos de cocaína foram apreendidos. Três pessoas que estavam no local foram presas em flagrante. Toda a ação contou com o apoio de uma aeronave da Ciopaer/SSPDS.
Os cães conseguiram identificar uma escotilha, que é um depósito subterrâneo, e nesse depósito foi encontrada a carga, que se tratava da cocaína apreendida.
As pessoas e o material ilícito foram encaminhados à Superintendência da Polícia Federal, em Fortaleza, onde foram interrogados e indiciados. “São três presos: um empresário paranaense, um fazendeiro paulista e um cearense de Itapipoca. Agora começa outro trabalho, que é o trabalho de identificar a lavagem de dinheiro, os financiadores, quem está por trás (do grupo)”, revelou Alan Robson, chefe da Delegacia de Repressão e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal no Ceará
Os presos responderão por tráfico de drogas e por integrarem organização criminosa, com pena de até 33 anos de reclusão. Com informações da SSPDS
Por Tadeu Nogueira