Vem virando tradição.
Sempre que há um grande fato negativo envolvendo diretamente a administração municipal de Granja, a sessão legislativa seguinte é cancelada.
No último dia 2 de março, em meio ao escândalo envolvendo a anulação do concurso público que virou alvo de investigação do Ministério Público do Estado do Ceará após graves irregularidades detectadas, dos 15 vereadores que compõem a Câmara Municipal, 12 aliados do deputado Romeu faltaram de uma só vez, forçando assim o cancelamento por falta de quórum.
Dessa vez a coisa foi mais descarada. Chegou foi um aviso determinando a não realização da sessão desta quarta-feira (14).
Coincidência ou não, esse segundo cancelamento do ano surge novamente sob os holofotes de mais um escândalo que, assim como o primeiro, vem sendo notícia em todo o Estado do Ceará.
Trata-se do caso de Márcia Pereira, gestante que deu à luz na calçada do Hospital Municipal de Granja na última sexta-feira (08), após ter recebido alta de uma Enfermeira, sem ter sido vista por um médico sequer enquanto esteve na unidade, das 10h às 19h, sangrando e sentindo contrações. De acordo com ela, como se não bastasse, ainda foi receitado um remédio proibido para gestantes.