Por Tadeu Nogueira
A liberação da área da Praia do Farol para paredões de som em período como Réveillon e Carnaval tem sido um erro, pelo menos em relação à logística.
Não há, por parte da prefeitura, por exemplo, a informação básica de que o óbvio não é permitido.
Começa por aí. Mas piora, acredite.
E o óbvio nesse caso seria a não colocação dos paredões na via de acesso (única por sinal) às barracas e residências da Praia do Farol.
Esse bloqueio é feito a cada liberação, com barracas e paredões disputando espaço do asfalto, não permitindo o sagrado direito de ir e vir de moradores e turistas.
Esses precisam se aventurar pelos morros ou pela areia da praia.
E daqui a pouco você saber o motivo.
No local, que é gigantesco, deveria existir um espaço imenso, específico para esse fim, dotado de refletores, acesso à energia (para barracas e equipamentos de som), deixando livre, como é para ser, o acesso para carros e motos que não querem papo com som.
Agora você vai saber por que não é aconselhável tentar furar o bloqueio ilegal.
Na virada de 2023 para 2024, segundo fontes do blog, houve tentativa de agressão e depredação de veículos.
Turistas, e isso inclui mulheres, crianças e idosos, foram intimidados quando tentavam apenas passar.
Esses dificilmente retornarão a Camocim.
Como parece que nada vai mudar, fica o alerta para que as pessoas redobrem o cuidado ao trafegarem pela Praia do Farol no período noturno do Carnaval que se aproxima.
