segunda-feira, 5 de maio de 2025

CAMOCIM E A "TRADIÇÃO" DE FECHAR RESTAURANTES EM FERIADOS - ATÉ QUANDO?

Camocim enfrenta o desafio diário de aperfeiçoar o setor do turismo. 

Essa missão, sem parceria público-privada, dificilmente será exitosa. 

Cito isso já no "preâmbulo" desse simplório texto para adentrar, em seguida, em uma realidade que não faz mais sentido existir em um município listado entre os principais destinos turísticos do Ceará. 

Para quem não sabe, na Sexta Santa e 1º de Janeiro, feriados nacionais dos mais importantes e lucrativos, alguns restaurantes simplesmente ficam fechados em Camocim.  

Se isso já coube em alguma época, já não faz mais sentido, sendo uma prática quase que paradoxal diante do esforço em divulgar a cidade.  

Não há nexo em convidar pessoas para sua casa e não dotá-la das condições mínimas para acolher os convidados. É dessa forma, sem arrodeio, que podemos analisar essa situação. 

É aí que entra a compreensão do setor privado, pois o poder público não pode obrigar ninguém a abrir seu estabelecimento. 

Por conta desse "fechamento" (eu incluiria de mentes), Camocim vem sendo cada vez mais alvo de comentários negativos, sobretudo quando a ocupação chega a quase 100%, como foi o caso recente do megaferiado da Semana Santa/Tiradentes. 

Em plena Sexta Santa, turistas foram vistos se "socorrendo" nos restaurantes que permaneceram, de forma assertiva, abertos, gerando uma óbvia superlotação e, claro, muita reclamação. 

Nada, absolutamente nada justifica fechar em tais datas, isso se realmente for a vontade de todos, repito, de todos, que Camocim alcance um grau de excelência no quesito "alimentação". 

Camocim já alcançou essa meta quando se fala em "onde ficar". Falta entender, e isso é outra obviedade, que todos precisam ter "onde comer".  

Por Tadeu Nogueira