É preciso lembrar para que não se repita!
Exatamente há dois anos, em 14 de maio de maio de 2023, por volta das 4 horas da madrugada de um domingo, Dia das Mães, o Inspetor Antônio Dourado matou friamente quatro colegas que estavam no interior da Delegacia de Polícia Civil de Camocim.
No momento do crime, três das vítimas dormiam no alojamento da unidade e foram mortas durante o sono.
O quarto policial tentou fugir de forma desesperada, mas recebeu tiros na nuca e morreu.
Nesse momento, Camocim vivenciava a primeira chacina de sua história.
Nenhuma das vítimas de Dourado teve a mínima chance de defesa.
Os tiros foram disparados com o intuito de dizimar com rapidez todas elas. Foi uma execução sumária.
Um rastro de terror ficou espalhado pelos compartimentos do prédio. Nenhum outro policial aceitou seguir trabalhando no local.
A chacina está listada entre os crimes mais bárbaros de Camocim.
O assassino segue preso, à espera de julgamento e, quem sabe, do esquecimento.
Familiares e amigos das vítimas permanecem aguardando que a justiça seja feita.
Por Tadeu Nogueira