segunda-feira, 18 de agosto de 2025

A OSTENTAÇÃO DA INSEGURANÇA: O TEATRO POLÍTICO DE TAINAH EM BARROQUINHA

Em pleno festejo de Nossa Senhora dos Navegantes, o povo simples de Barroquinha se deparou com uma cena inusitada: a ex-candidata derrotada em 2024, Tainah Marinho, participou da procissão no dia 15 de agosto cercada por cinco seguranças fortemente armados, transformando o que era pra ser um ato de fé em um espetáculo político de ostentação.

Em uma cidade pacata de 15 mil habitantes, onde todos se conhecem, a imagem soou desproporcional, arrogante e totalmente fora da realidade local. 

Para completar o cenário, enquanto Tainah desfilava cercada de armas, uma equipe de fotógrafos e cinegrafistas registrava cada passo da ex-candidata. 

A cena mais parecia gravação de um filme de ação, com produção planejada, contrariando a imagem que ela tentou passar na campanha que perdeu: de uma pessoa do povo e humilde. Hoje todos testemunham o contrário.

O que deveria ser um momento de devoção virou um verdadeiro teatro, mais parecido com a coreografia de poder de políticos como Putin ou Trump do que com a tradição humilde de Barroquinha.

A mensagem passada foi clara: Tainah não confia no seu próprio povo e busca encenar uma cena de ameaça iminente para justificar sua presença política.

Pior ainda, a utilização desse aparato de segurança estatal simplesmente porque ela se autointitula “primeira-dama do Legislativo” transmite a ideia de que forças de segurança do Estado podem ser mobilizadas como instrumento de vaidade pessoal. Um desrespeito à fé, à história e ao espírito acolhedor do município.

Barroquinha não precisa de encenações de poder nem de políticos que caminham cercados de seguranças armados. Precisa de representantes que respeitem sua gente, que conheçam a realidade do povo e que andem de mãos dadas com as pessoas. 

Quem anda atrás de um muro de seguranças armados e ainda transforma isso em espetáculo midiático, humilha o povo com a sua “superioridade”.

Por Tadeu Nogueira