
Enquanto a Dinamarca e outros países europeus avançam na instalação de parques de geração de energia eólica dentro do mar, a Espanha, com quase 10 mil quilômetros de litoral e um milhão de Km² de superfície marinha (incluindo suas ilhas), só tem 3% dessa área disponíveis para receber aerogeradores. Além de estreita, a plataforma continental espanhola tem profundidade de 20 a 25 metros, inviabilizando o investimento. E mais: seu litoral tem espaços naturais protegidos, muitos deles destinados exclusivamente para a pesca e para o turismo, e áreas para a navegação marítima que não podem sofrer qualquer interferência. Na Europa, hoje, apenas 3,7% da energia eólica saem de dentro do mar. Mas, do ponto de vista social, valerá a pena investir nessa tecnologia. O vice-presidente da Associação Européia da Energia Oceânica, Hans Cristian Sorensen, prevê que, até 2030, a geração eólica marinha criará 250 mil empregos. Curiosidade: no sábado de Aleluia de 2008, fortes ventos atingiram a Espanha. Nesse dia, as fazendas de energia eólica espanholas produziram 9.082 megawatts, ou seja, 40,8% do total consumido no País na Semana Santa do ano passado. Fonte: Coluna do Egídio Serpa
Postado por Tadeu Nogueira
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