Eu me atrevo a ir mais longe na definição, afirmando que, além disso, ela é feia, desconhecida e ociosa. E quando afirmo, explico o motivo:
Em diversas cidades do país, os faróis são citados como pontos turísticos, como chamarizes de visitantes, tendo sempre em seu entorno, algo feito pelo poder público, como um praça, um mirante, área de lazer, etc. Mas para isso, além dessa infraestrutura, o farol deve atrair pelo seu lado estético. O problema é que o de Camocim é frio, sem formas, enfim, é "feio que dói", atraindo apenas, unicamente, as embarcações. Certa vez falei para um oficial de alta patente da Marinha, da ideia que tinha de ver um dia o Farol do Trapiá, como um verdadeiro ponto turístico. Sugeri que a Marinha, em parceria com a iniciativa privada ou pública, promovesse uma espécie de concurso voltado para arquitetos, onde seria escolhido, através de votação pública, o melhor trabalho, sendo em seguida executada a obra, dando assim novas formas ao farol. Aliado a isso, aí sim, seria construída a estrutura citada acima.
Para arrematar, a Prefeitura entraria com a construção de algumas barracas, padronizadas, entregues por meio de licitação, que ficariam na praia urbana que tem o melhor local de banho atualmente. O oficial em questão gostou da ideia, mas infelizmente, na época, tinha muita gente surda para escutar ideias, sobretudo vindas do povo. De novo deixo a sugestão, dessa vez publicamente, esperando que os órgãos responsáveis, e interessados, pensem com carinho nisso, fazendo com que o "feio e desconhecido" farol, se transforme em referencial turístico no estado.
Postado por Tadeu Nogueira às 11:01h
Foto: Tadeu Nogueira