
O fotojornalista mexicano Rubén Espinosa Becerril
e o locutor de rádio brasileiro Gleydson Carvalho fazem parte do grupo de
20 jornalistas do mundo que representa todos os trabalhadores da imprensa
assassinados durante 2015.
“Cada ano, o Newseum renova seu Monumento
para Jornalistas em reconhecimento aos
perigos da profissão de jornalista e aos que
morreram na busca por notícias e informação”,
destacou o comunicado do museu de Washington D.C.
Em 6 de agosto, dois homens executaram Gleydson Carvalho
enquanto ele apresentava seu programa na Rádio Liberdade 90,3 FM, em Camocim. O motivo teria sido as denúncias políticas que ele fazia em relação ao município de Martinópole.
Brasil e México ocuparam o terceiro e oitavo lugar,
respectivamente, na lista de países mais mortíferos para jornalistas em
2015, segundo o Comitê para a Proteção dos Jornalistas.
Os outros jornalistas que estão no monumento
foram assassinados na Turquia, Iraque, República Democrática do
Congo, Síria, Paquistão, Somália e Bangladesh, segundo o comunicado
do Newseum. Também são reconhecidos os jornalistas que
morreram nos ataques de 7 de janeiro contra a
redações da revista Charlie Hebdo em Paris e os jornalistas
dos Estados Unidos Alison Parker e Adam Ward, da WDBJ-TV, assassinados em
26 de agosto. Dos 9 acusados pela morte de Gleydson, apenas 7 estão presos. Os principais, mandante e executou, continuam foragidos.
Postado por Tadeu Nogueira às 12:00h
Com informações do Blog Jornalismo nas Américas