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O gesto revela que, mesmo após o julgamento técnico e conclusivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a oposição não desistiu de tentar novas eleições na cidade.
O novo recurso foi apresentado no ultimo dia 5 de dezembro com o argumento de que o processo deve ser submetido ao colegiado completo do TSE, tese usada pelo deputado Romeu para sustentar que a discussão ainda não estaria encerrada.
Segundo o grupo opositor, a análise do Ministro André Mendonça está errada, pois voltaram a alegar que R$ 13.800,00 aplicados supostamente de forma irregular para o vereador Júnior Magalhães e o suplente Benedito Airton, teria capacidade de influenciar o pleito.
Na contramão da lógica oposicionista, o Ministro André Mendonça entendeu que esse valor não teria potencialidade para alterar o resultado das urnas, pois a acusação tratava de um gasto posterior às eleições, o que afastaria por completo a alegação de abuso econômico direcionado ao eleitorado.
Internamente, o novo recurso é interpretado como uma tentativa política de prolongar o debate, especialmente após o desgaste da oposição com a derrota no julgamento principal.
Para aliados, Romeu busca demonstrar força e resiliência após as articulações em Brasília, que não surtiram efeito, e tenta manter acesa a narrativa de contestação.
Para outros membros da base oposicionista, porém, a insistência pode agravar a leitura pública de perseguição contra Jaime e reforçar a imagem de um movimento que não aceita a realidade jurídica consolidada.
Do lado da gestão, a equipe jurídica de Jaime, liderada pelos advogados Jorge Umbelino e Alba Aguiar, afirma que o agravo representa o inconformismo natural e esperado, mas que tratará o novo recurso com a mesma tranquilidade e técnica jurídica, buscando afastar todas as acusações e confirmar a legitimidade do mandato.
Com esse novo movimento, a oposição demonstra que a perseguição política não terminou, e Barroquinha se prepara para assistir a mais um capítulo de uma disputa que, para o TSE, já deveria estar encerrada.
Por Tadeu Nogueira
