Navegando na grande rede, entrei no blog do Liceu de Camocim, parei e grudei na tela lendo esse artigo de opinião, selecionado a nível municipal para representar Camocim em âmbito estadual, na Olimpíada de Língua Portuguesa "Escrevendo o Futuro",um texto consistente, objetivo, sensato e vindo de uma jovem aluna da rede pública. Boa leitura e aguarde, em breve teremos boas surpesas para os jovens alunos de Camocim.
EMPRESÁRIOS PODEM REPRESAR
AS ÁGUAS DO LAGO SECO?
As águas do Lago Seco, localizado no município de Camocim, no Ceará, passam pelas propriedades de alguns empresários e, por isso, os mesmos resolveram represá-las com barragens, secando totalmente o lago, o que ocasionou mudanças no ambiente e prejuízos para o turismo local, já que esse meio natural é um dos pontos turísticos da cidade.
Para a construção dessas, eles alegaram que tudo que está no interior de suas terras também os pertencem. Segundo o Superintendente da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, não foi construído nenhuma represa que impedisse a passagem de água, mas apenas pequenas paredes utilizadas na criação de camarão que auxiliou na geração de empregos. A afirmação dessa autoridade é contraditória. Como a construção de paredes não impede o curso natural das águas? O que vejo é o descaso das autoridades locais, não tomando providências eficazes na resolução do problema.
Na minha opinião, nada justifica a total falta de respeito para com a população camocinense, pois tal fato prejudicou o lazer da comunidade, já que durante o último verão, o lago secou totalmente, fato antes nunca ocorrido. Além disso, de acordo com o artigo 64 da lei n° 9605/98 é considerado crime ambiental “a construção em solo não edificável, ou no seu entorno, caso seja considerado de valor paisagístico, turístico”, dentre outros. Com isso, a população que vive nas proximidades dessa região sofre com essa falta d'água; o turismo é afetado, prejudicando as pessoas que trabalham como barraqueiros, pois este lago é um dos locais turísticos mais visitados e, conseqüentemente, a economia da cidade também é abalada.
Portanto, é inaceitável que esses empresários represem as águas do lago, já que o meio ambiente é um bem de uso do povo, não podendo está à disposição particular de ninguém.
Para a construção dessas, eles alegaram que tudo que está no interior de suas terras também os pertencem. Segundo o Superintendente da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, não foi construído nenhuma represa que impedisse a passagem de água, mas apenas pequenas paredes utilizadas na criação de camarão que auxiliou na geração de empregos. A afirmação dessa autoridade é contraditória. Como a construção de paredes não impede o curso natural das águas? O que vejo é o descaso das autoridades locais, não tomando providências eficazes na resolução do problema.
Na minha opinião, nada justifica a total falta de respeito para com a população camocinense, pois tal fato prejudicou o lazer da comunidade, já que durante o último verão, o lago secou totalmente, fato antes nunca ocorrido. Além disso, de acordo com o artigo 64 da lei n° 9605/98 é considerado crime ambiental “a construção em solo não edificável, ou no seu entorno, caso seja considerado de valor paisagístico, turístico”, dentre outros. Com isso, a população que vive nas proximidades dessa região sofre com essa falta d'água; o turismo é afetado, prejudicando as pessoas que trabalham como barraqueiros, pois este lago é um dos locais turísticos mais visitados e, conseqüentemente, a economia da cidade também é abalada.
Portanto, é inaceitável que esses empresários represem as águas do lago, já que o meio ambiente é um bem de uso do povo, não podendo está à disposição particular de ninguém.
Artigo de Ana Karla Reis dos Santos (17 Anos)
Aluna do 3º Ano A do Liceu Murilo Aguiar