
Representantes de armadores de pesca do Estado do Ceará (donos de barco de pesca) se reuniram, na última sexta-feira (12), em Fortaleza, para discutir o uso obrigatório de rastreadores em suas embarcações. Trata-se do Programa de Rastreamento em Embarcações Pequenas por Satélite (Preps) do Ministério da Pesca. A norma exige o equipamento para barcos acima de 15 metros e lagosteiros acima de 10 metros. De acordo com o presidente da Associação dos Armadores de Pesca do Ceará, João Cláudio, a reunião serviu para mobilizar representantes dos municípios de Itarema, Camocim, Acaraú, Mundaú e Beberibe, que informou que os pescadores não tem condições de arcar com o valor do equipamento embarcado, que custa entre 2 mil a 3 mil reais mais a taxa de manutenção mensal de 300 reais. O chefe de fiscalização do Ibama, Rolfran Cacho Ribeiro, explicou essa é uma forma do Ministério ter um controle da frota.
Lá vou eu: O preço do bicho é salgado, a taxa mais ainda, mas se a maioria da frota de Camocim, deixasse de partir para o mar com a produção já toda penhorada no atravessador, sendo praticamente um funcionário disfarçado de "dono de barco", as coisas poderiam se organizar e todos eles teriam como adquirir o equipamento. Agora é tentar navegar dentro da lei ou ir à falência na primeira multa aplicada.
Postado por Tadeu Nogueira às 10:05h
Com informações do DN
Foto meramente ilustrativa