
"Tudo bem que errar é humano e qualquer um pode se confundir com o português. Mas, quando estamos falando de enunciados e questões de provas de concursos públicos, maltratar a língua é imperdoável. Afinal, como cobrar que os candidatos acertem tudo se nem mesmo as bancas são capazes de fazê-lo?
O problema ganhou destaque depois que um dos enunciados da prova para diplomata do Instituto Rio Branco, cargo dos mais desejados do país, aplicada no dia 25 de março, veio com a palavra "exige" grafada como "exije". Um erro que, em princípio, não compromete a compreensão da questão, mas que desestabiliza o candidato e afeta a credibilidade das bancas e dos órgãos que promovem o processo de seleção.
A prova para a prefeitura de Camocim, no Ceará, organizada pela Consep este ano, passou dos limites: continha várias letras faltando, erros ortográficos e frases como "ter boas práticas de higiene são fundamentais", em vez de "é fundamental".
Adriana Figueiredo, professora do Canal dos Concursos, ressalta que bancas menores estão mais sujeitas a esses problemas:
— Elas têm estrutura menor, menos gente para fazer revisão.
Quem está dizendo agora não é só o, (como é mesmo que um ex-secretário de educação me chamava?) "blogueiro analfabeto". Agora é Jornal O Globo. Enfim, é Camocim mais uma vez na grande mídia. Não pelas suas belezas naturais ou clima hospitaleiro, infelizmente, mas por mais uma "defecagem" administrativa. A matéria completa do Jornal O Globo você pode conferir AQUI.
Postado por Tadeu Nogueira às 09:03h
Com informações do Jornal O Globo