No Auto da Compadecida, ele escreveu: “Cumpriu
sua sentença. Encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca
do nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala
tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo, morre”. Ariano Vilar Suassuna, de 87 anos,
paraibano, dramaturgo, romancista e poeta brasileiro, faleceu no Recife às 17:40h desta quarta-feira (23). Apesar
de seu estado grave de saúde após um AVC, e desse momento, de alguma forma
estar sendo aguardado, diante da extrema fragilidade de sua saúde, me sinto
abalado com o desfecho de mais essa batalha travada por ele pela vida.
Dentro de mim, sempre tive vontade de ter assistido ao vivo uma aula espetáculo protagonizada por ele. Não deu, não verei mais essa lenda na terra. Terei que continuar apreciando seus trabalhos apenas pelas ferramentas tecnológicas. Triste aqui, mas orgulhoso de tudo que esse nordestino de fibra fez pela cultura da nossa região, e pela forma como ele sempre respeitou nossa tradições. Que descanse em paz.
Dentro de mim, sempre tive vontade de ter assistido ao vivo uma aula espetáculo protagonizada por ele. Não deu, não verei mais essa lenda na terra. Terei que continuar apreciando seus trabalhos apenas pelas ferramentas tecnológicas. Triste aqui, mas orgulhoso de tudo que esse nordestino de fibra fez pela cultura da nossa região, e pela forma como ele sempre respeitou nossa tradições. Que descanse em paz.
Postado por Tadeu Nogueira às 18:20h