
O Grupo de Atuação da Procuradoria Eleitoral
(Gapel), criado por Conrado em outubro de 2013, deixa de existir. “A ideia era
fazermos um trabalho diferenciado, mas houve uma série de resistências que
causaram prejuízo ao nosso trabalho”, justificou. Composto por cinco promotores de Justiça –
integrantes do MP estadual –, o Gapel se tornou o centro da crise no MP
cearense. Sua atuação vinha sendo criticada por parte do Ministério Público
Federal (MPF), que questiona a competência jurídica dos promotores em algumas
atividades no âmbito eleitoral. Perguntado sobre os efeitos do fim do Gapel para
a fiscalização da campanha deste ano, Conrado admitiu que “há prejuízo”. “Agora
a gente vai ter de consultar sozinho todo o trabalho investigativo nos
municípios. O Gapel fazia uma ponte entre a gente (MP eleitoral) e os
promotores, nas cidades. Agora esse caminho vai ficar mais difícil”, analisou.
Postado por Tadeu Nogueira às 07:27h
Com informações do Jornal O Povo