(Inácio Santos)
Não me lembro de um fato que me tenha causado maior agitação, quando criança, que a inauguração da tão falada, na época “fonte luminosa”. Só o nome causava não só em mim, mas em toda meninada, bem como, no populacho em geral, certo quê de mistério e fantasia.
Os comentários eram levados boca a boca, e ficávamos a imaginar um turbilhão de formas, cada qual a sua maneira.
Até que enfim chegou o tão esperado dia, e lá estava eu, levado pela minha mãe, juntamente com meus irmãos, e acredito quase toda a cidade, pois, a praça da estação estava repleta. Regurgitava na referida praça uma enorme e diversificada multidão: adultos, jovens, mães com seus filhos, moças, rapazes, enfim, todos com o mesmo objetivo, ou seja, assistirem à inauguração da famosa “fonte luminosa”, que estava marcada para logo após a chegada do trem. Era grande, pois, a expectativa, e a praça, com o avançado da hora, ia enchendo-se cada vez mais, tanto pelas pessoas que comumente nesta tarde, ali estavam para a inauguração, juntando-se aos vendedores de balas, pipocas, pirulitos, cigarros, doces, brinquedos de madeira (na época plástico era coisa rara) e demais quinquilharias próprias a estas ocasiões.
O ruge-ruge aumentava com o passar das horas, e por falar em hora, não é que o danado do trem logo naquele dia resolveu atrasar, pois já passavam 15 minutos das 17:30h, hora da sua chegada habitual e nada. Tal fato só servia para aumentar a expectativa geral. E lá estava ela, a tal fonte, incrustada bem na frente do majestoso prédio da estação, a uns metros da calçada da mesma, constituindo-se de uma construção de alvenaria, toda azulejada, em forma de uma grande roda (círculo), com uma roda menor em seu interior, a roda menor era inundada de água, bem no centro do círculo (como se fosse uma ilha).
Leia o texto completo AQUIOs comentários eram levados boca a boca, e ficávamos a imaginar um turbilhão de formas, cada qual a sua maneira.
Até que enfim chegou o tão esperado dia, e lá estava eu, levado pela minha mãe, juntamente com meus irmãos, e acredito quase toda a cidade, pois, a praça da estação estava repleta. Regurgitava na referida praça uma enorme e diversificada multidão: adultos, jovens, mães com seus filhos, moças, rapazes, enfim, todos com o mesmo objetivo, ou seja, assistirem à inauguração da famosa “fonte luminosa”, que estava marcada para logo após a chegada do trem. Era grande, pois, a expectativa, e a praça, com o avançado da hora, ia enchendo-se cada vez mais, tanto pelas pessoas que comumente nesta tarde, ali estavam para a inauguração, juntando-se aos vendedores de balas, pipocas, pirulitos, cigarros, doces, brinquedos de madeira (na época plástico era coisa rara) e demais quinquilharias próprias a estas ocasiões.
O ruge-ruge aumentava com o passar das horas, e por falar em hora, não é que o danado do trem logo naquele dia resolveu atrasar, pois já passavam 15 minutos das 17:30h, hora da sua chegada habitual e nada. Tal fato só servia para aumentar a expectativa geral. E lá estava ela, a tal fonte, incrustada bem na frente do majestoso prédio da estação, a uns metros da calçada da mesma, constituindo-se de uma construção de alvenaria, toda azulejada, em forma de uma grande roda (círculo), com uma roda menor em seu interior, a roda menor era inundada de água, bem no centro do círculo (como se fosse uma ilha).
Postado por Tadeu Nogueira às 11:00h
Artigo publicado no Camocim Online em 05/07/2009