Horas depois do anúncio oficial da nomeação do
ex-presidente Lula para a Casa Civil, a presidente Dilma Rousseff concedeu
nesta quarta-feira (16) entrevista coletiva dedicada basicamente a defender o
antecessor, denunciado à Justiça de São Paulo por lavagem de dinheiro e
falsidade ideológica e teve um pedido de prisão preventiva, além de ser
investigado na Operação Lava Jato. A petista afirmou que as investigações
contra o ex-presidente têm critérios "estranhos".
Dilma disse que está "muito confortável"
com a vinda de Lula para o primeiro escalão de seu governo - o que a oposição
decreta como um 'autogolpe', o fim de seu mandato. "A vinda do Lula
fortalece o meu governo", rebateu. Ela disse que, ao vincular a nomeação
de Lula à conquista da prerrogativa de foro privilegiado, a oposição lança uma
suspeita sobre o Supremo Tribunal Federal - cujos onze ministros foram, em sua
maioria, indicados por Lula e Dilma. "A troco de que vou achar que a
investigação do juiz Sergio Moro é melhor do que a do Supremo?"
Dilma confirmou a ida de Jaques Wagner para a
chefia do gabinete pessoal da Presidência, a do subprocurador-geral da
República Eugênio Aragão para o Ministério da Justiça e a do deputado Mauro
Lopes (PMDB-MG) para a Secretaria da Aviação Civil.
Dilma disse que "mantém confiança" no ministro da Educação, Aloizio Mercadante, flagrado oferecendo ajuda "dentro do governo" para evitar a delação premiada do senador Delcídio do Amaral (MS). A presidente disse que Mercadante "deu explicações satisfatórias" sobre a oferta de apoio político, financeiro e jurídico a Delcídio, seu ex-líder no Senado.
Dilma disse que "mantém confiança" no ministro da Educação, Aloizio Mercadante, flagrado oferecendo ajuda "dentro do governo" para evitar a delação premiada do senador Delcídio do Amaral (MS). A presidente disse que Mercadante "deu explicações satisfatórias" sobre a oferta de apoio político, financeiro e jurídico a Delcídio, seu ex-líder no Senado.
Postado por Tadeu Nogueira às 18:18h
Com informações da Veja