O Coronel
PM, Libório Gomes da Silva faleceu, aos
79 anos, no dia 25 de novembro de 2002, em Fortaleza e foi
sepultado no Cemitério de Amarelas, distrito de Camocim, sua terra natal.
Sua brilhante trajetória na PM teve início em
1941, quando, aos 18 anos, ingressou como soldado. Realizou os cursos de
Formação de Cabo, Sargento e Oficial Intendente (serviço que havia antigamente
na PM), tendo sido declarado Aspirante-Oficial em 25 de agosto de 1947. Em 1°
de abril de 1966 foi promovido ao posto de Coronel, o mais elevado da
hierarquia policial militar.
Conhecido pela firmeza de caráter e competência
profissional, foi Delegado Especial da Polícia em vários municípios cearenses,
Tesoureiro Geral da Polícia Militar, Assessor da Secretaria da Fazenda, Chefe
da Casa Militar (Governo Plácido Castelo), Superintendente Administrativo da
Fundação Cearense de Meteorologia (FUNCEME), Diretor de Patrimônio da
Associação dos Ex-Deputados do Estado do Ceará (ASSAEDEC) e Deputado Estadual,
em duas legislaturas.
O Coronel Libório foi um homem desprendido, de
larga visão social e incansável na luta em prol dos mais necessitados, dentre
suas conquistas, obteve, junto ao então governador Plácido Castelo, recursos
para realizar seu maior sonho: extensão da rede de alta tensão de Fortaleza a Camocim, levando energia a todas as cidades
existentes no percurso, inclusive Sobral, que na época atravessava grave
crise energética.
O Coronel Libório, pouco antes de falecer, escreveu “De Soldado a Coronel”, obra autobiográfica que foi lançada no Instituto São José,
em Camocim, no dia 22 julho de 2003 e, logo após, no dia 30, na Associação dos
ex-Deputados Estaduais, em Fortaleza. Foi casado durante 57 anos, com a Senhora Graziela
Angelim da Silva, com quem teve dez filhos, 23 netos e 24 bisnetos.
Sua neta, Ana Karine Gomes Zaranza, assim o
descreveu: “não sei de que é feito este homem. Nem sei se é homem! Tem em si
um pouco de Deus, muito de anjo, uma parte de criança e uns grãos de homem.
Esse ser chama-se Libório e quem
conhecer outro desse me apresente, porque essa espécie está em extinção”.
Família do Coronel Libório Gomes da Silva