Embora o clareamento dental tenha se tornado mais
acessível e fácil de fazer, trata-se de um procedimento que exige não só alguns
cuidados, como também acompanhamento profissional até mesmo em sua versão
caseira. Veja abaixo alguns aspectos principais sobre o tratamento.
1) Existem dois tipos de clareamento
Um deles é feito em casa seguindo as orientações
do dentista. O primeiro passo é a fabricação de uma moldeira de silicone. Em
casa, ela deverá ser preenchida com um gel e usada todos os dias, por três a
quatro semanas. O outro método é feito exclusivamente em consultório,
utilizando um gel com concentração muito maior e, portanto, não seguro para se
usar em casa. O efeito é potencializado por uma fonte de luz, como led ou
laser. São necessárias duas ou três sessões, uma por semana, mas já dá para
sentir os resultados na primeira aplicação.
2) O clareamento caseiro exige paciência
Embora seja a preferência de muitos dentistas, o
método exige disciplina. Isso porque a moldeira deve ser usada todos os dias,
por um período médio de três semanas. O tempo de uso varia de acordo com a
substância clareadora escolhida para o tratamento e com a condição original do
dente, podendo ser de 30 minutos até oito horas diárias.
3) O método a laser, feito em consultório, pode
deixar os dentes sensíveis
Nesse tipo de branqueamento, o gel é muito mais
concentrado. Por isso, age de maneira mais forte, ocasionando eventual
sensibilidade durante o tratamento. Já o clareamento com moldeira tem menos
chances de causar sensibilidade.
4) Os dois métodos podem ser conjugados
“Hoje é comum usar os dois métodos juntos para
resultados mais eficientes”, O tratamento se inicia com a moldeira e, depois,
são feitas algumas sessões de laser.
5) O procedimento a laser é mais caro
O clareamento a laser tem custo médio de 40% maior
que o realizado em casa.
6) O laser não é a única fonte de luz que pode ser
usada
Embora o tratamento tenha ficado conhecido como
“clareamento a laser”, o procedimento também pode ser realizado com luzes de
LED. O clareamento é feito pelo gel e não pela luz, que serve apenas para
acelerar o processo, muitos dentistas preferem o LED, uma luz fria que não
causa danos.
7) Alguns alimentos são proibidos durante o
tratamento
Isso porque os dentes ficam mais permeáveis e, dessa
forma, a chance de absorver os pigmentos de determinados alimentos é maior.
Entre os proibidos estão suco de uva, vinho tinto, refrigerantes à base de
cola, café, chás e beterraba. Além disso, o cigarro é outro vilão do
clareamento, pois a nicotina amarela os dentes.
8) Nem sempre o dente fica branquíssimo
O que acontece é que o matiz do dente [a cor
dele], que nunca é exatamente branca, não pode ser mudado. O que ocorre é uma
alteração do croma, que é a saturação ou intensidade da cor. Por isso, é sempre
bom “segurar” as expectativas e ter uma conversa franca com seu dentista para
evitar frustrações.
9) Nem todo mundo pode realizar o clareamento
O tratamento é contraindicado em alguns casos.
Quem tem muita sensibilidade nos dentes, por exemplo, pode acabar tendo uma
inflamação aguda. Além disso, também não deve fazer clareamento quem tem muitas
restaurações (já que ele não age sobre a resina), manchas causadas pelo uso do
antibiótico tetraciclina, gestantes e menores de 16 anos.
10) Pastas dentais clareadoras não substituem o
procedimento profissional
Elas contêm um agente abrasivo que removem manchas
superficiais, porém não possuem peróxido em suas formulações. Por isso, não
conseguem remover pigmentos das camadas mais profundas do dente.
11) Os resultados duram, em média, de 2 a 3 anos,
independentemente do método
Para fazer o clareamento durar o máximo possível,
é preciso fazer a higiene adequada da boca, com escova, pasta, fio dental e
raspador de língua três vezes por dia, além de evitar cigarro e alimentos que
escurecem os dentes, como açaí, chocolate, catchup, molho de soja, entre
outros.
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