A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social
(SSPDS), com apoio de
outros órgãos da esfera estadual, desarticulou um esquema de fraude do concurso
para agente penitenciário do Ceará, cuja prova foi aplicada nesse domingo (01).
Ao
todo, 22 pessoas foram presas e, com elas, apreendidos diversos equipamentos de
transmissão sonora, como pontos eletrônicos, além de anotações referentes ao
negócio ilícito, uma arma de fogo e munições. A operação, intitulada “Boa Fé”,
foi desenvolvida de forma integrada entre a SSPDS, Coordenadoria de
Inteligência da pasta, Polícia Civil, Secretaria da Justiça e Cidadania
(Sejus), Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e
Sistema Penitenciário do Estado do Ceará (CGD) e o Ministério Público do Estado
do Ceará (MPCE).
As investigações foram iniciadas há cerca de um mês. De acordo com o delegado Harley
Alencar, os levantamentos foram originados
sobre um núcleo criminoso atuante na fraude de concursos municipais e estaduais
realizados no Ceará, que já se articulavam para atuar no concurso
do Detran. Os agentes de
segurança frustraram o plano de trapaça de 19 candidatos e prenderam três
homens apontados como gerenciadores de um dos grupos, tendo como chefe deles o
policial militar cearense Glaudemir Ribeiro, que atualmente
estava de licença.
Ele era o responsável por cooptar candidatos interessados na farsa. Mas o homem não atuava sozinho. Outro militar do Ceará, Albanir Almeida Vasconcelos, era comparsa de Glaudemir e também arregimentava pessoas para o esquema. Eles chamavam conhecidos que fariam o concurso para participar da trama. A terceira pessoa que auxiliava no gerenciamento do negócio criminoso é o guarda municipal de Fortaleza Aurélio Moraes da Silva (35), que também selecionava os integrantes da farsa e atuava no repasse das respostas.
Ele era o responsável por cooptar candidatos interessados na farsa. Mas o homem não atuava sozinho. Outro militar do Ceará, Albanir Almeida Vasconcelos, era comparsa de Glaudemir e também arregimentava pessoas para o esquema. Eles chamavam conhecidos que fariam o concurso para participar da trama. A terceira pessoa que auxiliava no gerenciamento do negócio criminoso é o guarda municipal de Fortaleza Aurélio Moraes da Silva (35), que também selecionava os integrantes da farsa e atuava no repasse das respostas.
Postado por Tadeu Nogueira às 19:53h
Com informações da SSPDS