terça-feira, 30 de julho de 2019

NO MATO SEM CACHORRO

Ao sair de mala e cuia do grupo liderado por Chico Vaulino, o vereador Juliano Cruz apostou todas as suas fichas no deputado Romeu Arruda.   
Rompido, Juliano passou a criticar fortemente a forma de liderar de Vaulino. Deixou claro em seus discursos que Chico está "ultrapassado". A "corda", vinda de Granja, visava pressionar Chico a também seguir Romeu.   
E foi isso que aconteceu. No entanto, alguns meses depois, Chico rompeu, acusando Romeu de traí-lo para tirá-lo da liderança da oposição. 
Sem Chico, Romeu passou a liderar uma terceira via moribunda, mas com chapa definida para 2020. 
Considerado o aliado mais forte de Romeu em Camocim, com cinco mandatos que são lembrados com orgulho como forma de mostrar currículo, Juliano não foi nem cotado para encabeçar tal chapa. O convidado de Romeu foi o professor Mário Roberto, que nunca teve mandato e foi derrotado como vice "tampão" de Euvaldete Ferro em 2016. 
Sem prestígio onde está e detestado de onde saiu, Juliano, que sonha há anos em ser prefeito, faz contas agora para saber como conseguir emplacar o sexto mandato de vereador, estando em um grupo que ignora sua experiência e suas "bodas de prata" legislativas. 
Já se conseguir ser reeleito, Juliano poderá ter como consolo o fato de ser o vereador "Juruna" de Camocim. Vão ter que respeitar. 
Postado por Tadeu Nogueira às 10:25h