quinta-feira, 10 de outubro de 2019

ENQUANTO HOUVER UMA VOZ, HAVERÁ LUTA

Capaz de se manifestar de diferentes formas, a violência contra a mulher produz efeitos devastadores, físicos ou psicológicos.  
Nesta quinta-feira (10), dia nacional de luta contra esse tipo de violência, especialistas e estudos mostram que ainda há um longo caminho a ser percorrido na busca por justiça. 
Em Camocim, ocorrências enquadradas na Lei Maria da Penha chegam a superar os crimes de tráfico de drogas. 
Por outro lado, os agressores são punidos a cada denúncia apresentada. Por isso é importante não se calar. 
Uma das vozes que se levantou contra a violência que sofria pertence a uma Maria. Trata-se de Maria José Fernandes (foto), uma Camocinense que relatou sua história de sofrimento e renascimento durante o evento promovido pelo Camocim Online e Câmara Municipal, no dia 19 de setembro, que contou com a presença de Maria da Penha, símbolo maior da luta contra a violência doméstica. 
Seu depoimento emocionou pela coragem. Maria José foi a voz das mulheres assistidas atualmente pelo Centro de Referência Especializado (CREAS), localizado no Bairro Olinda. 
Que as vozes de outras "marias" ecoem em Camocim. 
Postado por Tadeu Nogueira às 11:13h
Fotos: Vando Arcanjo