Humberto Alves Fontenele, de 36 anos, disse, em depoimento à Polícia Civil, que estava sentado em sua moto, em frente à residência de seu pai, que fica perto da casa do prefeito, na noite dessa quarta-feira (17), quando avistou Sebastião Veras vindo em uma camioneta S10 em sua direção, de forma acelerada.
Para evitar o atropelamento, Humberto disse que puxou a moto em direção à calçada. "O carro passou raspando minha perna. Por sorte ela não foi arrancada", afirma.
Em seguida, o prefeito teria descido do carro sem dizer nada. "Perguntei se ele estava ficando doido e ele seguiu calado e entrou na casa dele. Depois saiu de casa, entrou no carro e ficou parado por cerca de 10 minutos", declara a vítima.
Humberto declarou ainda que saiu do local e que depois notou que estava sendo seguido pelo carro guiado por Sebastião. Humberto afirma que, com medo, decidiu se abrigar em casa. A vítima alega que nunca disse nada com o prefeito e que acredita que isso ocorreu por "questões políticas". Há um diga que Sebastião não gosta de quem não teria votado nele ou que faça críticas sobre sua administração.
Não é a primeira vez que o prefeito de Chaval vira manchete policial. Em julho deste ano ele foi indiciado pelo crime de lesão corporal grave contra um jovem de 22 anos. Coincidência ou não, também nesse caso, Sebastião teria tentado atropelar a vítima, que "escapou fedendo".
Por Tadeu Nogueira
