O 21 de março foi escolhido como o Dia Internacional da Síndrome de Down porque sua escrita – 21/3 – faz alusão à alteração genética que causa a trissomia 21.
A data consta na agenda das Organizações Unidas (ONU), desde 2011 mas somente em 2022 passa a ser incluída no calendário brasileiro, instituída como Lei 14. 306.
De acordo com o Ministério da Saúde, no país 270 mil pessoas são acometidas por essa alteração genética. No mundo, a incidência estimada é de um em 1 mil nascidos vivos. E, embora conhecida da maioria, da população, a Síndrome de Down ainda é pouco compreendida e enfrenta preconceitos.
“Ela é uma condição genética que carrega determinadas características já bem conhecidas, como a estatura baixa, traços faciais, perfil cognitivo, certa peculiaridade na fala e possíveis alterações cardiológicas e da tireoide. Nada que impeça essas pessoas de seguir a vida e cuidar dos seus próprios interesses”, explica a psicóloga do Plunes.
Segundo Verônica, uma criança, um jovem ou um adulto com Síndrome de Down é, acima de tudo, uma pessoa com suas alegrias e tristezas, realizações e dificuldades, medos e ousadias.
“A alegria do abraço, o medo do abandono, a surpresa das descobertas, a culpa pela raiva, a realização de um sonho, são experiências vividas por todos, com ou sem síndrome”, diz ela.
Por Tadeu Nogueira
Com informações do Regional