.png)
A melhora do setor vinha sendo uma exigência natural diante do aumento de tempo de pemanência do turista em terras Camocinenses.
É que para ficar mais dias, alguns tipos de hóspedes exigem leitos mais confortáveis, excelente atendimento, café da manhã mais diversificado e muitas opções de diversão externa (e isso Camocim tem de sobra).
O resultado da presença cada vez maior desse "novo hóspede" apareceu no levantamento mais recente feito pela Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico.
Nele, Camocim chegou a 104 meios de hospedagem, entre hotéis, pousadas e algumas casas de temporada. Ainda segundo o mapeamento, a cidade conta 1.047 apartamentos, resultando em 3.346 leitos, com destaque para o crescimento fora da curva de Tatajuba, movido em grande parte pelo mercado cada vez mais promissor do kitesurf.
A capacidade de hospedar do município segue atrás apenas de Jericoacoara, que começou a construir seu trade ainda no início dos anos 1990, época em que Camocim ainda vivenciava o auge da pesca industrial, sobretudo da lagosta e camarão.
Antes mesmo desses novos números, Camocim já tinha infraestrutura para receber demandas advindas de grande feriadões ou eventos com nomes celebrados da música. Agora mais ainda.
Vale lembrar que o novo mapa da hospedagem não traz por completo as opções de casas de praia e sítios que alugam por temporada, haja vista a pouca importância que alguns proprietários dão a esse relevante tipo de pesquisa. Uma pena.
O levantamento dos dados da rede de hospedagem de uma cidade traz benefícios sociais econômicos e com isso o surgimento de novas propostas para o setor e oportunidade de novos investimentos no turismo, além de gerar cada vez mais emprego e renda.
Não entender isso é não entender o turismo. Ademais, Camocim vem mostrando, além do seu natural potencial para o turismo, ações que o colocam na prateleira de cima dos destinos mais procurados do Ceará.
Por Tadeu Nogueira
