O Vereador de Camocim, Ataíde Clemente (MDB), da oposição, pode ter comprometido sua candidatura à reeleição em 2024.
Segundo uma fonte do Camocim Online, “Ataíde não seria mais de confiança do Chico Vaulino. Se é que foi algum dia”. As palavras foram essas, com todas as vogais e consoantes.
Entenda o motivo
O Vereador Ataíde mantinha trancado a 7 chaves um segredo há 6 meses, que só foi revelado ao público por iniciativa do Vereador Zezinho Silva (PDT), que disse, durante uma sessão legislativa recente, que havia visto o Vereador Ataíde no Gabinete da Prefeita Betinha. “Logo ele que critica a prefeita, dizendo que ela não recebe vereador”, comentou Zezinho.
Diante da descoberta, o Vereador Ataíde negou sua ida ao gabinete. Depois, diante da pressão da repercussão negativa, decidiu afirmar, durante entrevista a uma rádio de Granja, que era verdade, mas que tinha ido lá para “cobrar ações da prefeita”, isso depois de dizer, nessa mesma entrevista, que essa mesma “prefeita não mandava em nada”.
Foi nessa hora que Ataíde conseguiu gerar outro problema, e dessa vez com seu grupo político. E o motivo é simples: Se houvesse verdade em sua explicação, por que Ataíde decidiu não revelar em suas redes sociais, nessa mesma rádio, nas sessões legislativas, para seus eleitores e, principalmente, Chico Vaulino, que havia bravamente ido cobrar da prefeita, olho no olho, melhorias para o município? Ao invés disso, optou pelo silêncio.
Depois da versão “papai noel existe”, o Vereador César Veras (PDT) decidiu então jogar a pá de cal. Na sessão do último dia 8 de dezembro, César disse que o teor da conversa de Ataíde (que também estava na sessão) com a prefeita Betinha foi outra bem diferente.
Demonstrando insatisfação, Ataíde disse que Chico era um líder que não escutava, que não tinha compromisso nenhum e que em nada o ajudava. A intenção de Ataíde, segundo César, era que a Prefeita estendesse um tapete para ele.
“Aí depois do Camocim inteiro tomar conhecimento do que houve, é que vai alegar que tinha ido cobrar ações da prefeita? Alguém acreditou nisso?”, falou César.
Chico Vaulino parece que não.
Por Tadeu Nogueira