quinta-feira, 5 de março de 2015

EM GRANJA, VEREADOR CASSIMIRO CONFUNDE "INFORMAÇÃO" COM "VAZAMENTO"

Durante sessão realizada no dia 25 de Fevereiro de 2015, o Vice-Presidente da Câmara de Vereadores de Granja, Milton Cassimiro (Pros), surpreendeu a todos ao pronunciar a frase "sou contra o emprego". 
Em discussão estava um projeto de lei que autorizava a contratação de servidores temporários. O projeto foi aprovado, inclusive com o voto favorável do Vereador Milton Cassimiro. 
Acontece que a frase , AQUI, se espalhou feito gripe de inverno pelos grupos de whatsapp da vida, o que acabou pegando muito mal para o Vereador, afinal, quem em sã consciência se posiciona contra o emprego? 
Pois bem, uma semana depois do "estrago" feito, durante a sessão desta quarta-feira (04), o Vereador Milton Cassimiro teve a chance de se posicionar sobre o assunto. 
E assim o fez, mas de forma desastrosa, conseguindo piorar o que já estava ruim. Ele poderia ter dito que se expressou equivocadamente, que foi uma falha de dicção, que no contexto não quis se posicionar dessa forma, além de dezenas de outras explicações, aproveitando para pedir desculpas ao povo pelo equívoco cometido, afinal, como diz a música, "todo mundo erra, todo mundo vai errar" um dia.    
Mas não, preferiu contestar o vídeo, escolhendo ir atrás de um "culpado" pelo, como ele mesmo disse, "vazamento de informações". A preocupação do Vereador é saber quem "vazou"  seu pronunciamento, esquecendo ele que não há vazamento quando o assunto envolve algo durante uma Sessão Legislativa.  
Não há vazamento porque envolve um ente público, nesse caso sustentado pela população de Granja, não há vazamento porque não estamos falando de um encontro clandestino de pessoas, com a finalidade de acertar conchavos, alianças escusas, barganhas, trocas de favores por apoio ou votos, mas de uma sessão de um poder público, portanto, o que houve foi uma informação, que pode ser contestada sim, mas pelas via legais, coisa que, incrivelmente, não foi feita até agora. Por que será?   
Além disso, o nobre Vereador Milton Cassimiro deve saber, afinal é um Vereador, que a Constituição Federal da República Federativa do Brasil entende que a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação não sofrerão qualquer restrições, sendo vedada, Vereador Milton Cassimiro, toda e qualquer forma de censura de natureza política, ideológica e artística. E é isso que estamos "farejando":  Uma tentativa de querer intimidar a imprensa, tentando coloca-lá como culpada, simplesmente por repassar ao povo, aquilo que é dito por quem é sustentado por ele. Calma com o andor, que o santo é de barro.  
Postado por Tadeu Nogueira às 10:15h